Rotina garante minimizar, não só a gordura subcutânea, que está localizada logo abaixo da pele, mas também a gordura visceral, que oferece mais riscos à saúde e está presente entre os órgãos abdominais.
Considerada uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, com aproximadamente 45% do total dos procedimentos estéticos, diz a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a lipoaspiração é um dos meios mais populares do mundo para remover gordura localizada, quer dizer, ideal para as pessoas que têm excesso de gordura localizada em áreas específicas do corpo. Novos estudos, no entanto, mostram que, com uma rotina regular de atividade física, os resultados do procedimento podem ser potencializados e até mesmo proporcionar outros benefícios, como proteger órgãos internos da temida gordura visceral, extremamente prejudicial à saúde, pois pode provocar doença arterial, entre outros malefícios.
A cirurgia de lipoaspiração, aparentemente, é muito simples. É utilizado um instrumento chamado de cânula ligado a um aparelho de sucção a vácuo no qual realiza a quebra e a sucção da gordura, que normalmente é localizada na parte abaixo da pele, denominada camada subcutânea. Mas, recente estudo, afirma que o procedimento pode garantir que embora a lipoaspiração consiga retirar a gordura subcutânea, a cirurgia pode desencadear um aumento compensatório de gordura visceral, que é efetivamente combatido pela atividade física.
O médico cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Marcelo Wulkan lembra que há pouco tempo, em um estudo pioneiro realizado por pesquisadores da University of Colorado no Denver Campus Medical Anschutz, mulheres sedentárias que tinham feito lipoaspiração na gordura subcutânea em coxas e abdômen recuperaram toda a gordura dentro de um ano, e parte dessa nova gordura foi da variedade visceral. "Diante desse resultado, a lipoaspiração pode, potencialmente, desencadear um aumento compensatório de gordura visceral. Portanto, para as pessoas que se submetem a esse procedimento, é imprescindível que se exercite após a cirurgia", comenta o médico.
Apesar de só agora os estudos comprovarem a necessidade de atividade física após a lipoaspiração, Wulkan sempre orienta seus pacientes nutricionalmente e quanto aos hábitos de vida saudáveis, incluindo exercícios antes e após as cirurgias de contorno corporal, tal como ocorre com a própria lipoaspiração. "A plástica continua sendo uma ótima opção para se retirar excesso de gordura localizada e enfatizamos que para manter os resultados e saúde, os exercícios monitorados juntamente com uma boa nutrição devem sempre ser coadjuvantes no processo de recuperação da cirurgia", afirma. "Se antes desses estudos a indicação de exercícios era uma sugestão, agora a tendência é quase obrigatória", complementa Wulkan.
Estudo brasileiro
Pesquisadores da Universidade de São Paulo também realizaram uma importante pesquisa acerca da importância da atividade física após o procedimento de lipoaspiração, cujo resultado aparece na edição de julho do The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 36 mulheres saudáveis, com idades entre 20 a 35, não se exercitaram regularmente durante os seis meses antes do início do estudo. Todas eram do peso normal, mas, mesmo assim, foram retirados de dois e meio a três quilos de gordura através da lipoaspiração.
Os resultados do estudo da USP mostraram que nos primeiros quatro meses após a cirurgia, metade das mulheres tinha recuperado a gordura, especialmente gordura visceral, em cerca de 10%, em comparação com antes da cirurgia. As mulheres que se exercitaram, entretanto, recuperaram pouca gordura e nenhuma gordura visceral nova. "Esse novo estudo, desta forma, veio ao encontro do já fazíamos, ou seja, manteremos nossa orientação de sempre, enfatizando que a saúde clinica global é mais importante que o aspecto estético final. A saúde deve ser respeitada e agora, mais do que nunca, temos provas científicas disso", finaliza o cirurgião.
Matéria retirada do Portal da Ed Física.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Estudo relaciona substância do tomate com menor incidência de AVC
Homens com mais licopeno no sangue tiveram menos derrames, diz artigo. Antioxidante é responsável pela coloração vermelha do tomate.
Um estudo feito na Finlândia apontou que, num grupo de mil homens monitorados por 12 anos, aqueles que tinham maior índice de licopeno no sangue tiveram menor incidência de acidente vascular cerebral (AVC). O trabalho será publicado nesta terça-feira (9) na edição impressa do jornal científico “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia.
O antioxidante licopeno é responsável por dar a cor avermelhada ao fruto. A investigação científica mostrou que homens com uma quantidade mais alta de licopeno no sangue tiveram 55% menos chances de sofrer um AVC do que aqueles que apresentaram níveis mais baixos. A estimativa foi apresentada por pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental, localizada em Kuppio.
Avaliação foi feita durante 12 anos
A pesquisa envolveu 1.031 homens na Finlândia, com idades entre 46 e 65 anos. O nível de licopeno no sangue foi testado no início do estudo e acompanhado durante 12 anos. Durante este período, 67 homens sofreram um AVC.
A partir deste número, os cientistas separaram 517 homens em dois grupos: aqueles com níveis mais baixos de licopeno e os que tinham os níveis mais altos. Do grupo que apresentou as taxas menores do antioxidante no sangue, 25 sofreram um AVC. Já no grupo oposto, apenas 11 tiveram registro de derrame cerebral.
De acordo como autor do estudo, Jouni Karppi, a pesquisa se soma a outras evidências de que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um menor risco de AVC. Segundo ele, os resultados fortalecem a recomendação de que as pessoas devem consumir mais de cinco porções de frutas e vegetais diariamente.
MATÉRIA RETIRADA DO SITE BEM ESTAR.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Musculação + Corrida!!
Musculação pode ser feita no mesmo dia do treino de corrida
Programe sessões de fortalecimento para membros inferiores antes de corridas leves e de curta duração.
Você pode sim, planejar a musculação para os mesmos dias da corrida desde que dose bem a intensidade e o tipo dos exercícios. "Não há problema em correr e, em seguida, trabalhar membros superiores, abdômen e lombar. Ou então treinar membros inferiores na musculação e partir para a corrida depois, desde que ela não seja intensa nem muito longa", orienta Nelson Evêncio, diretor-técnico da assessoria esportiva homônima e presidente da ATC (Associação de Treinadores de Corrida de São Paulo), ressaltando que é necessário ficar atento à alimentação, para repor a energia de acordo com o tempo de duração das atividades.
Reserve cerca de 40 minutos para a musculação e nunca programe o fortalecimento de pernas junto a sessões mais fortes de corrida, pois isso poderá comprometer as estruturas do corpo, desgastando-as em excesso.
MATÉRIA RETIRADA DO PORTAL DA ED FÍSICA.
Você pode sim, planejar a musculação para os mesmos dias da corrida desde que dose bem a intensidade e o tipo dos exercícios. "Não há problema em correr e, em seguida, trabalhar membros superiores, abdômen e lombar. Ou então treinar membros inferiores na musculação e partir para a corrida depois, desde que ela não seja intensa nem muito longa", orienta Nelson Evêncio, diretor-técnico da assessoria esportiva homônima e presidente da ATC (Associação de Treinadores de Corrida de São Paulo), ressaltando que é necessário ficar atento à alimentação, para repor a energia de acordo com o tempo de duração das atividades.
Reserve cerca de 40 minutos para a musculação e nunca programe o fortalecimento de pernas junto a sessões mais fortes de corrida, pois isso poderá comprometer as estruturas do corpo, desgastando-as em excesso.
MATÉRIA RETIRADA DO PORTAL DA ED FÍSICA.
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